Venha o Teu Reino Senhor

Venha o Teu Reino Senhor
Preparai o caminho do Senhor

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Sem fábulas, por favor!

Neste primeiro capítulo da segunda carta do apóstolo Pedro, este homem de Deus está exortando a igreja sobre a forma de se comportar e o que deveria ser feito para que eles preservassem o evangelho puro e entrassem no reino de Deus. No versículo dezesseis há algo que me chama a atenção e acredito plenamente que faz toda a diferença entre a igreja que vive o sobrenatural divino e a igreja que vive apenas as coisas terrestres e que conhece a Deus superficialmente: Ser testemunha ocular de Sua Majestade.

“Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade” II Pe. 1:16

 Não viver e/ou pregar fábulas engenhosamente inventadas hoje em dia parece algo raro. Pedro disse que ele era uma testemunha ocular. Se você meu caro leitor está se questionando sobre a possibilidade de ser uma testemunha ocular de Jesus, tome cuidado! Caso você se questione sobre se é possível ver Jesus, provavelmente sua fé quanto à ressurreição de Cristo está pequena. Jesus está vivo e apto a se relacionar com sua noiva na face da Terra. Eu sei que o Mestre disse “bem aventurado os que não viram e creram” (Jo. 20:29), entretanto, Cristo também disse “Se creres, verás a glória de Deus” (Jo. 11:40). O fato é que realmente não devo ver para crer, mas crer para ver.
Precisamos ser discípulos como Pedro. Pessoas de relacionamento íntimo com Jesus que não fale outra coisa que não seja aquilo que ouvir de Jesus. Não precisamos ensinar lições de auto-ajuda em nossos púlpitos, necessitamos da Palavra Viva que gera mudança e aproxima a noiva do noivo, ou as ovelhas de seu Pastor.

Atenciosamente,

Rafael Gideone Fidêncio
Esta história eu recebi em meu e-mail e achei interessante.
 
ASNO
No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta: 
- Quantos rins nós temos? 
- Quatro! Responde o aluno. 
- Quatro? Replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos. 
- Tragam um feixe de capim, pois temos um asno na sala. Ordena o professor a seu auxiliar. 
- E para mim um cafezinho! Replicou o aluno ao auxiliar do mestre. 
O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), o 'Barão de Itararé'. Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre: 
- O senhor me perguntou quantos rins 'NÓS TEMOS'. 'NÓS' temos quatro: dois meus e dois seus. 'NÓS' é uma expressão usada para o plural.Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim. 
Moral da História:
A VIDA EXIGE MUITO MAIS COMPREENSÃO DO QUE CONHECIMENTO.
Às vezes as pessoas, por terem um pouco a mais de conhecimento ou acreditarem que o tem, se acham no direito de subestimar os outros...

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Charles G. Finney

"A maior necessidade de nossos dias é poder do alto." - Charles Finney
"O milagre do avivamento é bem semelhante ao de uma colheita de trigo. Ele desce do céu quando crentes heróicos entram na batalha decididos a vencer ou morrer - e, se for necessário, vencer e morrer. 'O reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.'" - Charles Finney
(Citações do livro "Por que tarda o pleno avivamento" por Leonard Ravenhill)
Charles Grandison Finney nasceu no dia 29 de agosto de 1792, um ano após o falecimento do John Wesley, na cidade de Warren, no estado de Connecticut, EUA. A sua família não era religiosa, e o jovem Finney foi criado sem nenhuma formação cristã. Aos 26 anos ele começou a trabalhar num escritório de advocacia na cidade de Adams, e freqüentou uma igreja, apesar de achar que as orações daqueles crentes não estavam sendo respondidas.
No dia 10 de outubro de 1821, enquanto ele orava sozinho num matagal, Finney experimentou uma poderosa conversão. Mais tarde no mesmo dia, ele foi batizado no Espírito Santo, numa experiência que ele relatou na sua autobiografia:
Mas assim que me virei para me sentar perto do fogo, um poderoso batismo do Espírito Santo caiu sobre mim inesperadamente. Nada esperava, tudo desconhecia daquilo que se estaria passando comigo. Nunca havia sequer imaginado que tal coisa existisse para mim, nunca me recordo de alguma vez haver ouvido uma pequena coisa sobre tal coisa. Foi de todo uma coisa absolutamente inesperada. O Espírito Santo desceu sobre mim de maneira que mais me parecia trespassar-me e atravessar-me de todos os lados, tanto física como espiritualmente. Mais me parecia uma corrente eletrificada de ondas de amor. Passavam em e por mim, atravessando-me todo. Mais me pareciam ondas e ondas de amor em forma líquida, uma torrente de vida e amor, pois não acho outra maneira de descrever tudo aquilo que se passou comigo. Parecia-me o próprio sopro de vida vindo de Deus. Lembro-me distintamente que me parecia que esse amor soprava sobre mim, como com grandes asas.
Não existem palavras que possam sequer descrever com a preciosidade e com a quantidade de amor que fora derramado em meu coração. Eu chorava de alegria profunda, urrava de amor e alegria! O meu coração muito dificilmente teria como se poder expressar de outra forma. Aquelas ondas sem fim passavam por mim, em mim, através de todo o meu ser. Recordo-me apenas de exclamar em alta voz que pereceria de amor se aquilo continuasse assim por muito mais tempo. Mas mesmo que morresse, não tinha qualquer receio de qualquer morte em mim presente. Quanto tempo permaneci neste estado de coisas, não sei precisar. Mas sei que muito tarde um membro do coro da igreja entrou nos escritórios para me encontrar naquele estado de coisas. Eu era então líder do coro e ele viera falar comigo sobre algo. Ele era um membro da igreja. Entrou e achou-me naquele estado de espírito de choro e lágrimas. Perguntou-me logo se estava bem. "Sr. Finney, o que se passa com o senhor?" Não conseguia responder-lhe uma palavra nesse preciso momento. Perguntou-me se estava com dores ou algo assim. Recolhi todo o meu ser o mais que pude e disse-lhe que não tinha qualquer dor, mas que estava tão feliz que não conseguia viver.
Ele esgueirou-se rapidamente e saiu dali. Voltou com um dos presbíteros da igreja. Ele era um homem de feições muito sérias. Sempre que estava em minha presença, mantinha-se em vigilância absoluta, resguardando-se a ele próprio de mim. Nunca o havia visto rir-se sobre algo. Quando entrou, perguntou-me como me estaria a sentir. Comecei por lhe contar. Mas em vez de me dizer alguma coisa, deu-lhe um ataque de riso tão grande que não tinha como impedir de se rir muito à gargalhada e bem alto do fundo do seu coração!
A notícia da conversão de Finney espalhou-se rapidamente na cidade, e na noite seguinte ele deu seu testemunho na igreja, começando assim um avivamento naquela cidade:
De qualquer modo, todos foram direitos ao local das ditas reuniões de oração. Eu também me dirigi para lá de imediato. O pastor da igreja estava lá, tal como praticamente todas as pessoas da vila. Ninguém parecia com disposição para empreender a abertura da reunião. A casa estava repleta e ninguém mais cabia lá. Não esperei que alguém me convidasse para discursar e comecei desde logo a falar. Comecei por dizer que agora sabia que a religião era vinda de Deus pessoalmente...
Eu nunca havia orado em público. Mas logo o Sr. Gale [o pastor da igreja] tratou de remediar a questão, assim que terminara o seu discurso. Ele chamou-me a orar, o que fiz com grande liberdade de espírito e com largueza e abertura de coração. Aquela noite obtivemos uma reunião improvisada ímpar e bela. E a partir dali, não houve noite sem reunião de oração e isso durante muito tempo depois. A obra de Deus espalhava-se para todos os cantos e direções.
Finney começou reuniões de oração com os jovens da igreja, e todos foram convertidos. Depois ele foi visitar seus pais, e ambos foram tocados poderosamente por Cristo. Finney continuou tendo experiências poderosas e sobrenaturais com Deus, e passou a gastar muito tempo a sós com Ele em oração e jejum. Ele começou a pregar, primeiro nas pequenas cidades e aldeias, e depois nos grandes metrópoles, e muitos foram poderosamente convertidos.
Ele entendeu a necessidade de comunicar o evangelho com simplicidade, usando ilustrações e linguagem apropriadas ao povo. Seu estilo de pregação atraiu muito oposição dos outros ministros:
Antes mesmo de me haver convertido, eu tinha em mim uma tendência distinta desta. Eu aprendia a escrever e falar com linguagem muito ornamentada. Mas quando comecei por pregar o evangelho de Cristo, a minha mente apoderou-se duma certa ansiedade em ser entendido por todos os que me tivessem como ouvir. Era urgente e expediente ser bem entendido. Estudei vigorosamente para encontrar e descobrir meios de persuasão que não fossem nem vulgares nem vulgarizados, mas também os quais fossem bem assimilados e que explanassem todos os meus pensamentos com a maior das simplicidades de linguagem, pois o alvo era ser entendido, salvar e não aceite pela opinião publica. Esta maneira de ser e estar no púlpito era opostamente agressiva à idéia comum entre o meio ministerial e as noções da altura, pois não aceitavam esta nova maneira de empreender e viver as verdades. A respeito das muitas ilustrações das quais fazia uso, muitos me perguntariam: "Porque não ilustra as coisas através dos eventos histórico-sociais duma maneira mais dignificante?" Ao que eu respondia sempre que quando trazia uma ilustração que ocupava as mentes das pessoas, então elas nunca davam nem a devida atenção, nem a importância à verdade que essas ilustrações pretendiam encerar e implantar nos corações e nas vidas pessoais de cada um que me ouvia. Eu não tinha como objectivo que se lembrassem da ilustração nem de mim, mas sim da verdade da ilustração contida em si e em mim.
Numa vila perto da cidade de Antwerp Finney pregou ao povo reunido na escola, e sua pregação foi interrompida por um grande mover do Espírito Santo:
Falei-lhes durante algum tempo, mas quinze minutos depois de estar a falar sobre a sua responsabilidade pessoal diante de Deus, constrangendo-os ao arrependimento, de repente uma seriedade abismal apoderou-se daqueles rostos antes irados, uma solenidade fora do vulgar. Logo de seguida todas as pessoas começaram a cair nos seus joelhos, em todas as direções como que caindo dos seus assentos, clamando por misericórdia a Deus. Caso tivesse uma espada em minha mão, nada de igual havia de conseguir com efeitos parecidos e tão devastadores. Parecia que toda a congregação estava ou de joelhos, ou prostrados com o nariz no chão gritando por misericórdia logo ali. Numa questão de dois minutos toda aquela congregação estaria de joelhos a clamar. Cada um orava por si próprio, aqueles que tinham como falar.
É obvio que tive de parar com a pregação, já que ninguém me prestava mais atenção. Eu olhei e vi aquele velhinho que me endereçou o convite para pregar ali, sentado a meio da sala, olhando à sua volta muito perplexo, muito atônito com tudo aquilo. Levantei a minha voz muito alto, quase gritando, para que me ouvisse e perguntei-lhe se sabia orar. Ele de imediato caiu de joelhos e implorou por aquelas almas em agonia, entre a vida eterna e a morte. A sua voz era forte e todo o seu coração estava sendo derramado diante do Criador do mundo. Ninguém o ouvia, ninguém ali prestava qualquer atenção às suas palavras. Logo comecei a falar com algumas pessoas que clamavam assustadamente a Deus, para que me ouvissem e prestassem atenção. Eu dizia: "Olhem, ainda não estão no inferno! Deixem-me assinalar-vos o caminho para Cristo!" Por alguns instantes eu queria trazer-lhes o evangelho, mas não conseguia a sua atenção sequer. Todo o meu coração palpitava e exultava de tal modo que me controlei com muito custo para não gritar de alegria por toda aquela visão celestial, dando glória a Deus. Assim que tive como controlar meus sentimentos, debrucei-me diante dum jovem que estava ali perto e muito atarefado a orar por ele mesmo. Pus minha mão suavemente em seu ombro, atraindo a sua atenção e pregando-lhe Jesus ao ouvido em sussurro. Assim que captei a flecti a sua atenção para a cruz de Cristo, ele creu, acalmou-se, aquietando-se estranhamente pensativo durante um minuto ou dois, para logo de seguida irromper numa oração dedicada por todos aqueles aflitos, ali mesmo. Fiz o mesmo com um e outro com os mesmos resultados. Depois mais um e mais outro até que chegou a hora em que eu haveria de sair dali para cumprir com um outro compromisso na vila.
A 5 de outubro de 1824, Finney casou-se com Lydia. Ele a deixou para ir buscar seus pertences em Evan Mills, esperando estar de volta em uma semana. No outono anterior, Finney pregara várias vezes em Perch River. Um mensageiro foi procurá-lo, pedindo para pregar mais uma vez em Perch River porque Deus estava dando um reavivamento. Finney prometeu visitá-los na noite de terça-feira. Deus operou tão poderosamente que Finney prometeu outro culto na noite de quarta-feira, depois na de quinta, e outros mais...
O reavivamento estendeu-se até uma grande cidade chamada Brownsville. O povo dali insistiu para que Finney passasse o inverno. No começo da primavera, Finney preparou-se para voltar para a esposa. Ele teve de parar para ferrar o cavalo em Rayville. As pessoas o reconheceram e correram ao seu encontro, insistindo para que pregasse pelo menos uma vez ali. Finney anunciou então uma reunião à uma hora da tarde. Uma multidão se formou ao seu redor. O Espírito Santo veio em poder e eles suplicaram que Finney passasse a noite na cidade. Ele pregou naquela noite e o fogo de reavivamento continuou queimando. Pregou então na manhã seguinte e teve de permanecer mais uma noite, já que Deus estava operando tão profundamente. Finney pediu a um irmão cristão que levasse seu cavalo e trenó à sua esposa e lhe contasse os fatos. Eles estivam separados há seis meses. Finney continuou pregando em Rayville mais algumas semanas e a maioria do povo se converteu.
Wesley L. Duewel - O Fogo do Reavivamento
Até sua morte em 16 de agosto de 1875, aos 82 anos, Finney continuou sendo usado por Deus como um poderoso instrumento de avivamento nos Estados Unidos e na Inglaterra. De 1851 a 1866 ele foi diretor do Oberlin College, onde ele ensinou 20 mil estudantes.
No seu livro 'O Fogo de Reavivamento', Wesley Duewel conta sobre um avivamento que aconteceu numa escola secundária, provavelmente em 1831:
Um cético tinha uma grande escola secundária em Rochester. Inúmeros estudantes foram às reuniões de Finney e ficaram profundamente convencidos de sua necessidade de Criso. Certa manhã depois de as reuniões terem continuados por duas semanas, o diretor encontrou tantos alunos chorando por causa dos seus pecados que mandou buscar Finney para instruí-las. Finney atendeu e o diretor e quase todos os alunos foram convertidos. Mais de quarenta estudantes do sexo masculino e vários do sexo feminino vieram a tornar-se mais tarde ministros e missionários.
E falando sobre este avivamento na cidade de Rochester, Wesley Duewel resuma:
Anos mais tarde, o Dr Henry Ward Beecher, ao comentar esse poderoso reavivamento e seus resultados, declarou: "Essa foi a maior obra de Deus e o maior reavivamento da religião que o mundo já viu em prazo tão curto. Calcula-se que cem mil indivíduos se uniram às igrejas como resultado desse enorme reavivamento." No período entre 1831 e 1835, mais de 200.000 foram convertidos.
De acordo com o promotor de Rochester, o avivamento naquela cidade resultou numa diminuição de dois terços na índice de criminalidade, mesmo com a população da cidade triplicando depois do avivamento.
Finney foi instrumental no grande avivamento de 1857 a 1858 dos 'grupos de oração', que espalhou-se por dez mil cidades e municípios, resultando na conversão de pelo menos um milhão de pessoas. Somente entre janeiro e abril de 1858, cem mil pessoas foram salvas nestas reuniões de oração ao meio-dia.


Pr Paul David Cull
Ministério Avivamento Já

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Novo ano, nova lista e nova postura

Final de ano. Tempo de balanço e avaliações. Nestes últimos dias do mês de dezembro várias pessoas começam a refletir naquilo que fizeram durante o ano e começam a projetar as coisas para o ano vindouro. O certo é que na grande maioria das vezes, traçamos metas e objetivos pessoais. Pretendemos adquirir imóveis, carros, equipamentos eletrônicos e etc. Sempre pensando em nosso próprio benefício.

Gostaria de pedir a você que colocasse alguns itens a mais em sua listinha de fim de ano. Podemos começar, por exemplo, falando que vamos ajudar os menos favorecidos da sociedade. Pessoas que vivem abaixo da linha da miséria que precisam de nossa ajuda para, ao menos, não morrerem de fome. Outro tópico interessante para esta lista seria a doação de roupas e calçados para as pessoas que precisam. Além de esvaziar seu guarda-roupas, você estaria amontoando tesouros no céu.

Nesta época do ano, nós os cristãos fazemos uma série de pedidos a Deus, exercendo toda nossa “fé” de modo que consigamos satisfazer os desejos de nossos corações. “Deus eu quero isto, aquilo e mais aquilo...”. Sempre em nossa lista de fim de ano, pensamos em coisas que Deus e até mesmo as pessoas farão para nós. Nosso desejo sempre é de acumular, crescer, expandir, investir...

Faça diferente este ano! Em vez de pedir a Deus as coisas, fale o que você vai fazer para Ele e para as pessoas. Tenha o foco nas coisas eternas, busque as riquezas espirituais.



Deus te abençoe!

Rafael Fidêncio

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

John Wesley e o avivamento Wesleyano

"Eu me coloco em chamas, e o povo vem para me ver queimar" - John Wesley (respondendo à pergunta de como ele atraía as multidões)

"Eu considero todo o mundo como a minha paróquia; em qualquer parte que eu esteja, eu considero que é certo, correto e o meu sagrado dever declarar a todos que estejam dispostos a ouvir, as boas novas da salvação." - John Wesley

"Dai-me cem homens que nada temam senão o pecado, e que nada desejam senão a Deus, e eu abalarei o mundo." - John Wesley

(Citações do livro "On Earth as it is in Heaven" por Stephen L Hill)

O Grande Reavivamento dos anos 1739 - 91 é freqüentemente chamado de Reavivamento Wesleyano. É que, embora Deus tivesse usado grandemente George Whitefield, os dois irmãos Wesley e dúzias de pregadores leigos para acender o fogo de reavivamento, John Wesley pregou em mais lugares, a mais pessoas e durante um maior número de anos do que os outros. Ele também fez mais para conservar o fruto do reavivamento. John Wesley foi claremente o líder escolhido por Deus para este impressionante despertamento espiritual. - Wesley Duewel, O Fogo de Reavivamento

John Wesley nasceu no dia 17 de junho de 1703, em Epworth, Lincolnshire, Inglaterra. Com dezessete anos ele começou estudar teologia na faculdade de Oxford, e recebeu sua diploma de bacharel em 1724 e seu doutorado em 1727. Ele foi consagrado ministro da igreja Anglicana (Igreja da Inglaterra) em 1724. John continuou na faculdade de Oxford, onde ele era membro do Conselho da Faculdade Lincoln e professor de grego.

Em 1729 Charles Wesley, o irmão de John, e mais dois estudantes começaram um pequeno grupo que se reunia para oração, estudo bíblico e encorajamento mútuo. John logo tornou-se o líder do grupo, que era chamado o "Clube Santo". Eles usavam um sistema metódico de auto-exame e auto-disciplina, e por este motivo foram chamados de 'metodistas' por alguns. O grupo nunca cresceu muito, variando entre 10 e 15 membros, com um máximo de 25. Um outro jovem chamado George Whitefield juntou-se ao grupo depois de alguns anos, tornando-se um grande amigo de John Wesley.

Em outubro de 1735 John e Charles Wesley viajavam para América como missionários, porém depois de um pouco mais que dois anos, John voltou a Inglaterra, em fevereiro de 1738, preocupado com sua própria salvação. "Fui para a América converter os índios", ele lamentou, "mas, oh, quem vai me converter?". Poucos meses depois, no dia 24 de maio, John teve uma experiência na qual ele obteve a certeza da sua salvação pelá fé. Poucos anos depois, John e outros membros do Clube Santo tiveram uma experiência poderosa de enchimento com o poder do Espírito Santo:

No dia do Ano Novo, 1739, John e Charles Wesley, George Whitefield e mais quatro membros do Clube Santo fizeram uma festa de amor [santa ceia] em Londres. 'Cerca de três da manhã, enquanto estávamos orando, o poder de Deus caiu tremendamente sobre nós, a tal ponto que muitos gritaram de alegria e outros caíram ao chão (vencidos pelo poder de Deus). Tão logo nos recobramos um pouco dessa reverência e surpresa na presença da Sua majestade, começamos a cantar a uma voz: "Nós te louvamos, ó Deus; Te reconhecemos como Senhor"'. Este evento foi chamado de Pentecoste Metodista. - Wesley Duewel, O Fogo de Reavivamento
A partir deste dia, um grande avivamento começou. Dentro de um mês e meio, George Whitefield estava pregando para multidões de milhares, com John Wesley fazendo o mesmo dentro de três meses. Com apenas 22 anos de idade, Whitefield começou a pregar ao ar livre:

As multidões aumentavam diariamente até chegar a vinte mil ouvintes. Os mais ricos ficavam sentados em seus coches e outros em seus cavalos. Alguns sentavam nas árvores e em toda parte o povo se reunia para ouvir Whitefield pregar. Todos eram às vezes levados a chorar, conforme o Espírito de Deus descia sobre eles.
Whitefield continuava insistindo com Wesley para ir a Bristol e ajudá-lo. Em abril, Wesley ficou ao lado de Whitefield em Kingswood, ainda questionando se era adequado falar fora do prédio da igreja. Naquela noite Whitefield pregou sobre o Sermão do Monte. De repente compreendeu que Jesus também pregara ao ar livre. Whitefield voltou a Londres e no dia seguinte Wesley pregou então a três mil ao ar livre em Kingswood. Ele permaneceu em Bristol durante dois meses, mais ocupado do que nunca. Seus cultos das 7 horas da manhã de domingo geralmente tinham de cinco mil a seis mil ouvintes.
Ali, para surpresa de Wesley, ele começou a observar o Espírito Santo convencendo poderosamente as pessoas de seus pecados enquanto pregava. Indivíduos bem vestidos, amadurecidos, repentinamente gritavam como se estivessem em agonia. Tanto homens como mulheres, dentro e fora dos prédios das igrejas, tremiam e caíam no chão, Quando Wesley interrompeu seu sermão e orava em favor deles, logo encontravam paz e rejubilavam-se em Cristo.
Um quacre [membro de uma seita evangélica], grandemente aborrecido com os gemidos e gritos das pessoas que eram convencidas de seus pecados, foi repentinamente atirado ao chão em profunda agonia por seus próprios pecados. Depois de Wesley ter orado, o quacre exclamou: "Agora sei que és um profeta do Senhor". Cenas similares ocorreram em Londres e Newcastle. Wesley não encorajava essas reações emocionais e declarou que poderia haver casos de fingimento. Ele falava sempre em voz calma e controlada, sem mostrar emoção. Mas reconheceu também que o poder de Deus estava operando, convencendo e transformando pessoa após pessoa.
Wesley Duewel, O Fogo de Reavivamento

Whitefield continuo pregando a milhares, na Inglaterra e nos Estados Unidos, até sua morte, aos 56 anos, em 1770. Ele e o John Wesley tiveram uma diferença de teologia, com o Whitefield se tornando calvinista e associando-se à igreja Presbiteriana, porém os dois permaneceram grandes amigos. Sabendo das suas diferenças doutrinárias, alguém perguntou a Whitefield se ele achava que iria ver o John Wesley no céu. "Temo que não", ele respondeu, "ele estará tão perto do trono eterno, e nos tão distantes, que quase não veremos ele".

O ministério de evangelismo do Wesley continuou a crescer, e ele começou a criar "sociedades de avivamento" nos lugares onde ele ministrava. Este grupos pequenos se reuniam para oração, encorajamento e estudo bíblico. No início Wesley encorajava os grupos a permanecer na Igreja na Inglaterra, mas diferenças com a igreja a respeita a seu estilo de pregação ao ar livre, sua mensagem de salvação pela fé, e sua utilização de leigos como pregadores e líderes das sociedades, levou ao estabelecimento da igreja Metodista.

John Wesley viajou extensivamente, na Inglaterra e na Ámerica, e o fogo de avivamento se espalhou rapidamente. Em agosto de 1770 havia 29.406 membros, 121 pregadores e 50 zonas na Inglaterra e 4 pregadores e 100 capelas nos Estados Unidos. Quando Wesley morreu, no dia 2 de março de 1791, havia mais de 120.000 metodistas nas suas sociedades.

Texto extraído do site do ministério Avivamento Já.
 http://www.avivamentoja.com/pmwiki.php?n=Passado.Wesley

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O Passeio do Casal Apaixonado

   Ontem enquanto estava com meu filho no colo e adorando a Deus na reunião dominical de minha igreja, o Espírito Santo me disse para chegar em casa e ler o livro de Cantares de Salomão. Fiquei muito contente com esta palavra de Deus pois sabia que o Espírito Santo estava me chamando para mais intimidade com Ele. A alguns anos atrás quando eu estava começando a buscar intimidade com Deus, houve um período onde eu lia o livro do CÂNTICO dos Cânticos pelo menos uma vez por dia. Cada leitura que fazia meu coração começava a queimar com mais paixão pelo Amado da minha alma. O Espírito Santo me revelava alguns segredos que existem nestes oito capítulos de puro romance entre o Noivo e a noiva. Que delícia foi viver este período.
   O motivo de está compartilhando isto com vocês é que relendo esta história de amor da qual fazemos parte (ou deveríamos fazer), algo chamou muito a minha atenção. Na verdade, várias coisas me chamaram a atenção mas nenhuma como esta que está escrita no capítulo sete, versículos onze, doze e treze:

Vem, ó meu amado, saiamos ao campo, passemos as noites nas aldeias. Levantemo-nos de manhã para ir às vinhas, vejamos se florescem as vides, se se abre a flor, se já brotam as romeiras; alí te darei o meu grande amor. As mandrágoras dão cheiro, e às nossas portas há toda a sorte de excelentes frutos, novos e velhos: ó amado meu, eu os guardarei para ti.

No versículo onze vemos uma noiva apaixonada e que não está com vontade de ficar com o seu noivo escondida em sua casa, ou trancada no seu quarto apenas curtindo seu amado. A noiva convida o amado para irem para os campos, passarem a noite nas aldeias, onde eles não estejam sozinhos. Para você não é estranho esta atitude da noiva? Eu particulamente gosto de ficar sozinho com minha mulher, ter um tempo somente nosso. Se eu pudesse escolher, ficaria na minha casa com ela e não sairia para uma aldeia. Mas aqui neste versículo aprendemos uma lição. A noiva apaixonada por Jesus não fica com Ele somente entre as quatro paredes de uma igreja, ou até mesmo entre quatro paredes de um quarto ou de um lugar onde ela tem intimidade com Jesus. A noiva convida seu Noivo para ir até as pessoas, às aldeias, nos bairros e cidades. O interessante é que não foi o Noivo Jesus que convidou a noiva (a igreja) para "sair das quatro paredes", mas aconteceu ao contrario. A Noiva apaixonada tem o desejo de sair com o Noivo pelas ruas. Porém, eu faço uma pergunta a você: Qual é o motivo que a noiva chama seu Amado para passar a noite nas aldeias? A resposta para esta pergunta encontra-se nos versículos seguintes. Esta mulher apaixonada declara para o seu noivo: "De manhã vamos nas vinhas, vamos ver se já tem algum fruto para colher, se não tiver fruto, veremos ao memos se as flores começaram a se abrir (começo da frutificação), vamos ver se já começaram a nascer novos ramos." Que maravilha! A noiva se dispõe a trabalhar, a colher frutos, a estar na seara de Mateus 9:37 onde são poucos os trabalhadores. Isto significa pregar o evangelho, atrair o Reino de Deus para a Terra. Jesus disse que Ele é a Videira verdadeira e nós seus ramos (João 15:1 e 5). O Versículo doze termina com a noiva, a igreja de Jesus dizendo a seguinte frase: "...ali te darei o meu grande amor." A noiva não estava despresando os momentos de intimidade a sós com seu amado, nem tão pouco supervalorizando uma atividade e menosprezando o dono da atividade. Eu quero que você entenda que quando existe amor, paixão, desejo da noiva para com o Noivo, o papel de frutificar, de saquear o inferno e povoar o céu acaba acontecendo "naturalmente", ou melhor dizendo, sobrenaturalmente. A noiva oferece seu amor a Jesus na vinha, colhendo frutos, amando o que Jesus ama e cumpindo seus mandamentos com amor (Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele. João 14:21). A noiva continua a declarar para seu Amado no verso 13: "...às nossas portas há toda a sorte de excelentes frutos, novos e velhos..." Este é o resultado do "Passeio do casal apaixonado", podemos dizer assim, pelas aldeias e campos. Colher excelentes frutos, não importando a idade. Se o fruto é novo ou velho, não tem importância, o importante é que existem frutos maduros para serem colhidos.
   Deus tem falado através de muitos de seus profetas que está para acontecer uma grande colheita de almas em nossa nação e no mundo. Acredito que esta colheita será realizada da mesma forma que esta descrito nestes versículos de Cantares capítulo sete. Tudo acontecerá mediante o amor entre o Noivo Jesus e sua amada noiva, a igreja. Quando este amor estiver intenso em nossos corações, teremos o maior prazer em passear com o Noivo pelas ruas exalando o perfume do amor e colhendo os frutos que nascem por intermédio deste relacionamento. Esta noiva de Cantares representa a igreja dos últimos dias que está clamando pelo Noivo. Termino esta menssagem com o texto de Apocalipse 14:15 "E outro anjo saiu do santuário, clamando com grande voz ao que estava assentado sobre a nuvem: Lança a tua foice e ceifa, porque é chegada a hora de ceifar, porque já a seara da terra está madura."

Deus te abençõe noiva apaixonada!
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terça-feira, 14 de junho de 2011

A Palavra "Amém" por Pr. Antônio Carlos

Para milhares de pessoas essa palavra significa “Assim seja”, tendo o sentido de confirmação de algo que foi dito por alguém, mas o sentido dessa palavra é muito profundo.
A palavra “Amém” é um acróstico. Os acrósticos são formas textuais onde a primeira letra de cada frase ou verso formam uma palavra ou frase. Podem ser simples, com frases ou palavras que não tenham ligação entre si ou podem mesmo ser o encerramento de uma poesia. Eis um exemplo de acróstico simples.
   Verdade
         I ntegridade

D igno
A mar
A palavra “Amém” vem da frase “EL MELECH NE EMAM” que significa “DEUS MEU REI É FIEL”.
Com isso percebemos que a palavra “Amém” é muito mais profunda com um sentido muito forte, pois, essa afirmação trata da fidelidade do Eterno para com Seus filhos.
Na raiz desta palavra temos a palavra “emuna” que significa “confiança”, ou seja, confirmar aquilo que está escrito, firmeza, fidelidade, constância.
A palavra “Amém” em hebraico é composta de três letras sendo:
Sua guematria é 91, ou seja, 1 + 40 + 50.
Quando fazemos a redução de 91 temos: 9 + 1 = 10. Este valor é equivalente na tradição judaica a keter (coroa). E ainda sabemos que este valor é o mesmo da soma de dois dos nomes do Eterno: “YHWH” = 26 e “Adonai” = 65. O número 10 corresponde também a guematria da palavra SHOFAR.

Obs: A guematria é o método hermenêutico de análise das palavras bíblicas que atribui um valor numérico definido a cada letra, somente em hebraico.

Através de Seu nome, o Eterno se manifesta a nós de duas formas: como o "YHWH"e também como Adonai.
A palavra YHWH (tetragrama)  foi usado em Êxodo 4:14 onde Moisés questionou com o Senhor “Qual seria o Seu Nome?”. É lógico que Moisés e todo o povo de Israel sabiam o nome Dele, o que realmente eles queriam saber era como Ele iria se manifestar. Ele disse que se manifestaria como “Eu serei o que serei”, na tradução de João Ferreira como “Eu sou”. Deus estava dizendo que ele estaria se manifestando como Aquele que se torna aquilo que precisamos que Ele se torne para nós. Isso nos leva a duas conclusões: quando falamos acerca do “Amém” estamos falando sobre "receber uma coroa", pois o Eterno é fiel para cumprir tudo aquilo que nos prometeu, e sendo assim a coroa que receberemos Dele é justamente aquela da qual mais necessitamos no momento.
E também se manifesta como "Adonai” que significa "Senhor”, mostrando assim que independente de qualquer situação Ele é o Senhor de nossas vidas e a conduzirá de tal forma que o Seu Nome seja sempre glorificado!
Então o “Amém” está intimamente interligado à pessoa do Eterno em todos os sentidos e com isso esta palavra sela aquilo que está sendo dito! Podemos até mesmo afirmar que o “Amém” é uma pessoa, é a própria pessoa de Jesus (Yeshua)!
Quando alguém diz “Amém” esta afirmando “DEUS MEU REI É FIEL” com o aval de Jesus (Yeshua), que confirma e faz cumprir aquela palavra dita anteriormente. Ele mesmo proferiu a palavra “Amém”, porque Ele próprio é o “Amém” em carne. Em todas as palavras que Ele disse o termo “Em verdade”, no original em hebraico está o “Amém”.
Notamos que essa palavra é muito pouco pronunciada, tanto no Velho como no Novo Testamento, indicando que as pessoas daquela época sabiam da sua força.
A palavra “Amém” esta intimamente ligada a palavra “Louvor a Deus” e “Adoração”.
Nunca diga “Amém” sem saber o que será dito ou se você não entender o que foi dito - como, por exemplo, alguém falando numa língua estrangeira - e não diga “Amém” para qualquer coisa que está sendo dita.
Podemos revelar que a palavra “Amém” sela nos céus e na terra aquilo que é dito: “Amém” vos digo que tudo o que amarrares na terra será amarrado no céu, e tudo o que soltares na terra será solto no céu. Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai: que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles". Mt 18:18-20.
Devemos  ter sabedoria ao falar “Amém” sabendo que seremos responsáveis por toda palavra que sai de nossa boca.

Que o Eterno Deus vos abençoe e vos guarde!
Pr. Antonio Carlos

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